quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Paradoxo feminino (mercado)


 ''85% dos empresários acreditam que a diversidade de gênero é a mais importante'', artigo lido na Folha de São Paulo (14/08; Mercado Aberto) em que executivos entrevistados pela Consultoria BCG reconhecem que deve haver, não só participações masculinas em suas empresas, como também a presença feminina. Definindo o assunto como tema ''importante''.

Outro dado, a respeito do mesmo tema e feito pela mesma consultoria (BCG),apontava que: ''20% deles têm programa de recrutamento específico''. Ou seja, apenas 20% daqueles entrevistados que defendiam a ''diversidade de gênero'' um dos requisitos mais importantes para uma empresa, tendiam a alistar mulheres para cargos de suas companhias. Os outros entrevistados mostravam um posicionamento negativo, indicando carência ao recrutar mulheres.

 ''Entre as barreiras mais citadas, está a má gestão no desenvolvimento de lideranças femininas e a falta de programas para mulheres que saem por um tempo do mercado e depois retornam''; por ''má gestão'' entenda-se a falta de administração, do ''como saber lidar'' com a situação concreta da mulher no mercado de trabalho. E nisto, essa carência de gerência ou administração, está diretamente ligada a um efeito psíquico e emocional da mulher, a maternidade.

 O que se torna bastante explícito aqui: ''...a falta de programas para mulheres que saem por um tempo e depois retornam'', é dado indicativo, suficiente, para uma empresa tender a ter (mesmo que se reconheça a diversidade de gênero fator importante) um menor número de mulheres em cargos superiores a gerente sênior ou de diretor.

 É assunto importante, reflexivo e que muito precisa ser debatida para chegarmos a uma verdadeira ‘‘igualdade de gênero''. Uma adaptação da mulher ao mercado do trabalho, já que este, além de sua tendência ''contra o tempo'', constitui o ''ganha pão'' Delas que não podem e não devem ser ''marginalizadas'' de cargos maiores devido ao seu fator biológico.

sábado, 28 de julho de 2012

I'm writing

Acabo de ler um blog de um garoto de 17 anos, o Blog do Lucas. Definitivamente inspirador, por ser de um cara tão jovem e que sabe lidar com a gramática. Além das suas palavras já ditas no Biscate Social Clube, outro blog que já acompanho algum tempo. Gosto tanto que até assinei.

Mas não quero fugir do assunto. O que eu quero realmente dizer é, a facilidade que esse jovem escreve, e que SIM, existe jovens pensantes e que sabem se expressar de forma direta e objetiva. Pensei: ''puts, eu penso tanta coisa e quero escrever tanta coisa, mas tenho tanto medo...'' Sim, medo. Eu tenho, ou melhor, eu tinha medo de escrever por pensar na fragilidade da minha escrita, em alguns erros meus com as palavras ou como eu odiaria tudo que eu havia escrito no dia seguinte. Exato! eu sou mesmo desse tipo que escreve e   no dia seguinte odeia tudo o que escreveu, talvez seja mais uma tentativa ou exemplos das minhas tantas tentativas de perfeição em tudo o que eu faço, ou no que eu penso em fazer. Sou perfeccionista.

Escrever é mesmo uma arte, uma arte em que até poucos minutos atrás eu tinha total certeza que só os mais velhos, os universitários, os pós-graduados conheciam de corpo e alma e brincavam deitados de costas sob nuvens brancas ao deliciar sobre essa arte.

Pronto! O moleque, o blog, as palavras, tudo isso me inspirou a retomar as minhas velhas vontades bastante abafadas pelos meus ''será's ?'' de anos alimentados (tenho esse blog desde 2010 e se escrevi dois textos foram muitos) sobre escrever aqui.

''Tá'' na hora de me libertar de muita coisa e uma delas é sobre escrever sem medo de errar,que é só assim que a gente aprende. Né não ?

Vai uma música do Florence + The Machine para consagrar esse meu momento. ''Dog Days Are Over'':

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Rock acabou

Foi dia do Rock.

Ontem, eu quero me referir. Eu não me considero como roqueira ou adepta ao movimento Rock (eu falo do estilo mesmo), e digo isso abertamente. É, eu enfatizei mesmo essa ultimei frase devido ao avalanche de pessoas nas redes sociais que se afirmaram como roqueiros e compartilharam todas aquelas coisinhas de Rock e montagem ''Eu sou Rock'', ''Até a Monalisa é roqueira'' e vários postagem nessa mesma ideia. Parece que agora todo mundo resolveu virar fã do Rock, manjar das músicas, conhecer a história. Por favor né.

Por enquanto, deixo a conclusão para você aí, que ler essa minha observação. E eu sei que ainda tem muita coisa para ser dita.


Compartilho esse vídeo enviado por um amigo: 



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Introducing

Ao som de Lady Gaga and Tony Bennett (Duets II) na canção do clássico Franz Sinatra, The Lady Is A Tramp (Yeah! jazz lady!)


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Jack Kerouac é o nome dele, e On The Road é o título do livro que ele escreveu. Terminei lê-lo hoje. Me apaixonei por um dos personagens ao mesmo tempo que nunca quisesse conhecer alguém com esse estereótipo largado (mas isso é detalhe que não vem ao caso).

O livro é uma aventura de tirar o fôlego. Geração Beat. É assim que os críticos se referem a Jack Kerouac em relação ao seu livro, sempre citam esse termo. O termo ''Beat'' e suas ''múltiplas ressonâncias da palavra em que J. se referia'', é o que diz a resenha de introdução de On The Road por Eduardo Bueno.
E diz mais: ''A questão é que tal geração se multiplicou em muitas. Bob Dylan fugiu de casa depois de ler On The Road. Chrissie Hynde, dos Pretenders, e Hector Babenco, de Pixote também. Jim Morrison fundou The Doors.'', parei aí. Depois dessas palavras, me empolguei. Sensacional. Só faltava me deliciar com o tão desejado Pé Na Estrada (na tradução portuguesa)

Ah... não posso esquecer de citar. Walter Salles, é o renomado e conhecido diretor que levará o livro as telas do cinema. Yes! ansiosa.

E por hoje é só.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Naqueles dias, sabe ?

Resolvi escrever.


...pausa para uma ''coçada'' na cabeça


Na verdade já estou almost back off. Cama. Deitada de barriga para cima, com breves intervalos de olhadas para a televisão em que assisto duas apresentadoras tão escrotas como eu estou hoje (É. É um daqueles dias!).
Final de tarde
Casa vazia
Só escuto o barulho da TV. Comerciais infernais. Vontade se escrever não-se-o-quê, mas sei que no dia seguinte vou odiar.


...Olho pro teto.


 Mudo de canal e...BUM!!
Deixo a caneta e o caderno de lado.

quarta-feira, 30 de março de 2011

"O Feminismo vive"


O feminismo é um movimento intelectual dirigido por mulheres contra qualquer discriminaçao entre genero. Esse movimento nasceu a partir da ideia de igualdade e direitos legalizados para as mulheres.

A partir desse contexto surgiram "aliadas" de varios lugares do mundo defendendo a causa, que ate entao so nos eram teoria.

A mulher, ate meados do seculo XIX era vista como objeto de uso para procriacao, nao tinham direitos sobre seu proprio corpo sendo vitimas de abusos sexuais por seus maridos, nao tinham o direito de votar, nehum meio de expressao, algumas eram aprisionadas em suas casas por seus maridos e so deveriam cumprir com suas obrigacoes domesticas e servir seus companheiros. Fragilizadas e indgnadas surge a ideia de revolucao que defende a causa feminina com varios decretos, alguns dos mais conhecidos sao: a participaçao feminina na politica com o direito de votar, a inclusao no mercado de trabalho, o dominio de posse sobre seus corpos e criando assim, uma nova mentalidade e a participaçao ativa da mulher na sociedade.

O movimento se fundiu e trouxe beneficios. é raro se ouvir argumentos contra a participacao da mulher no mercado de trabalho ou a restricao do direito delas de votarem;porque nao ha.

Hoje no Brasil, de acordo com o IBGE -1992 e 2000- os indices do PEA(populacao economicamente ativa) mostram que a populacao feminina entre 1950 a 2000 cresceu o percentual de 40%, passando dos 20% aos 60% com relacao aos homens que em 1950 eram 80% e dimunuiram para 60% em 2000, demostrando provavel equilibrio futuro entre os sexos. Outro fato importanto é a queda da fecundidade das mulheres por motivos demograficos, socioculturais e o ingresso da mulher no mercado de trabalho como mostra a estatistica do IBGE, 2002. Nos anos 1980 resultavam acima de 4 filhos e em 2002 nao ultrapassavam a 2.

Alem de ser um movimento significativo para a sociedade, o feminismo visa direitos; e nao privilegios. Atualmente, perdeu-se muito o seu verdadeiro significado por sentidos pejorativos, distorçao dos fatos e a crença do odio ao sexo oposto, o que nao é verdade, ja que o movimento defende a necessidade com os homens para a criacao de uma familia, mas com nossos direitos respeitados e sem a discriminaçao de genero.